Essa nomenclatura (CEFR) é um padrão internacionalmente reconhecido para descrever os níveis em um idioma:

A1: Um estudante com A1 completo consegue se apresentar, fazer perguntas simples, falar sobre sua rotina e necessidades imediatas. Ele consegue pedir um café em uma cafeteria, dizer de onde vem e falar sobre sua profissão, mas ainda se perde facilmente quando a outra pessoa responde rápido ou muda de assunto.

A2: Um estudante com A2 completo se sente mais confortável ao fazer pedidos, expressar preferências e compreender frases mais comuns no dia a dia. Ele já consegue se virar em situações como reservar um quarto de hotel ou explicar brevemente um problema diante de um pequeno grupo, mas ainda sem o enfrentamento de interações espontâneas.

B1: Um estudante com B1 completo já pode usar frases mais conectadas para descrever experiências e falar sobre planos futuros. Ele não só entende esses contextos, como também pode sustentar uma conversa em grupo por, ao menos, 30 minutos (mesmo que cometendo erros). Ele pode escrever pequenos textos descritivos ou narrativos sobre temas familiares, como uma viagem ou um evento marcante, com pouca ajuda de ferramentas. 

B2: Um estudante com B2 completo já pode debater e desenvolver argumentos bem estruturados em uma conversação longa. Ele já pode fluir entre ideias e dar detalhes sobre assuntos que já estudou. Ele pode escrever textos mais desenvolvidos, como relatórios ou opiniões fundamentadas, com clareza e coesão e sem o auxílio de ferramentas.

C1: Um estudante com C1 completo entende nuances culturais, conversa naturalmente com nativos e expressa ideias de forma clara e espontânea. Ele pode lidar com contextos em velocidade sem hesitar, mesmo sob pressão (reuniões, entrevistas, palestras e conversa com nativos). Ele consegue escrever e ler textos mais sofisticados sem o auxílio de ferramentas, mantendo um bom controle de estilo, tom e vocabulário avançado.

C2: Um estudante com C2 completo tem um domínio similar ao de um falante nativo, compreendendo e produzindo textos sofisticados com precisão. Ele é capaz de interpretar nuances implícitas, adaptar sua linguagem a diferentes contextos com flexibilidade e pode escrever com estilo, profundidade e domínio gramatical quase irrepreensível.